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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Não me Pergunte Pelo Amanhã









O que não fazemos alienados

Que não nos arrependemos conscientes.

Eu tenho as duas versões.

Me meti onde não me cabia

Sofri ao continuar, sofri pra sair.

Como poderia basear vidas em minhas afinidades?

O amor no sofrimento se faz tão lindo,

Mas você me garante que na convivência

Tudo ia ser como era antes?

E o amor na felicidade de um começo

Permanece perfeito no desgaste do tempo?

Hoje sinto tudo como uma novela, com um final talvez.

Já se foram os contos, as metáforas, a fantasia.

Tudo foi trocado por uma vida real pior

Que a de antes vivida em uma alienação do ser.

Sempre entendi o teu sofrimento.

Hoje eu to entendendo a decisão dela.

Me meti demais ,já não me sinto mais convidada,

E já não tenho por onde tentar.

Você pode tá até pensando em um fim e um tarde demais da minha parte,

Mas não é disso que falo.

Verdades faladas, pratos limpos.

O tempo tá passando, não tenho mais suposições, nem respostas.

Prefiro justificar mais uma vez com um simples:

“Pelo menos por hoje,

Não me pergunte pelo amanha”


Hamanda Freires

Um comentário:

Leandro de Paiva disse...

"Se as verdades que ouço fossem todas da sua boca não seria necessário procurar o sentido das palavras, já que a tua ordem me parece tão familiar. Se a dor que sinto fosse vista apenas pelos seus olhos, então eu poderia ser um cego que até mesmo assim confiaria em seus devaneios, sua filosofia parece a ciência do meu conhecimento. Você amiga querida... enxerga a minha alma, amigos são presentes de Deus... isso é fato."
Amei o seu texto!

Leandro de Paiva.