Não Espero Mais Nada

Porque eu sempre cobro tanto das pessoas?
Se não existe ninguém perfeito, se todos têm defeitos?
Mas porque implico logo com os únicos defeitos?
Nunca acreditei em Papai Noel, mas já tive heróis.
Só não entendo porque quando cresci eles não permaneceram.
Descobri todos os defeitos esqueci todas as qualidades.
A minha loucura é imaginar que errar é humano
E não aceitar erros por achá-los desumanos
Tudo é muito relativo, tudo é sempre relativo.
Tudo é diferente, porque tudo é sempre diferente?
Nada quase sempre me convence, em tudo procuro lógica.
Mas a lógica é muito relativa é sempre diferente
Porque eu cobro tanto de mim?
Se não sou perfeita, se tenho defeitos.
Já me desiludi ate de mim mesma, às vezes nem eu sei quem sou.
Tudo é confuso, comigo quase tudo é sempre confuso.
Mas esqueci que tudo é relativo e como vou saber se tudo é confuso se ninguém não sabe ao certo o que é confuso.
Então se eu e as pessoas temos o bem e o mal, como vou saber
Se devo me desiludir com elas, comigo e com tudo?
Não espero mais nada.

Hamanda Freires